24 February 2008

The constant Gardener


"You could learn me..."


Este é um filme poderoso, que me deixa sempre de lágrima no olho e com a cabeça às voltas.

Primeiro, uma história de amor, linda. Um amor puro, verdadeiro. Sobre o qual não consigo escrever muito mais...

Segundo, a realidade. Não vale a pena dizer nua e crua, apenas q realidade. Como acho que é, e como acho que nunca a queremos ver. Pensar em tudo o que é feito...para justificar um fim como o bem-estar da sociedade ocidental...não é uma justificação.

Não tenho dúvidas, acerca da hipocrisia que nos rodeia...não é péssimismo...é realidade... vivo no lado norte do globo e como tal, faço parte da supracitada hipocrisia....mas isso não é justificação para não pensar e para não tentar lutar por um mundo melhor.

Dá-nos jeito ter uma África, onde podemos ser caridosos, onde podemos testar e cujo fraco desenvolvimento económico-social nos permite, a nós, esbanjar unidades energéticas e recursos. Imaginem se, por exemplo, todo o continente africano contribuisse para o aquecimento global....por exemplo...

Será que no fim nos fica amor, que move tudo, que pode tudo, que é por si só uma boa razão para viver. Assim pensou o Justin (personagem de Ralph Fiennes)...Eu? tenho as minhas dúvidas...


"You're my home..."

1 comment:

Randomsailor said...

É mesmo isso tudo e a beleza daquela realização, daquelas imagens de África onde existe tanto horror, e miséria, e beleza, e algo de tão genuíno que não estamos acostumados a ver nesta Europa cinzenta, e claustrofóbica, e desinfectada (mas que também não nos esforçamos para sair dela...).

beijo