29 February 2008

Roxo azulado

Um belo dia destes, e numa situação que não vou contar por ser embaraçosa (não perguntem), fiquei com duas enormes nódoas negras nos joelhos, daquelas que passam por todo o espectro de cores possível para nódoas negras.

Além de ter pensado que tal não me acontecia há imenso tempo (faço nódoas negras, na quina da mesa, na canela, mas estatelar-me de modo tal a ficar com os dois joelhos roxos...há muito tempo que não acontecia) pensei também na seguinte analogia, imaginem o nosso corpo como sendo a nossa vida, e as nódoas negras como sendo os momentos maus...em que, por motivos vários, estamos em baixo, magoados, tristes...já viram? acontece e dói...dói..dói...por vezes insistimos em não deixar ir certos sentimentos embora, ficamos nele, agarrados a eles, a espetar o dedo na nódoa negra. Mas o facto é que a nódoa negra vai mudando de cor, vai-se esbatento, doendo cada vez menos até que por fim passa. E notem, não precisamos de grandes remédios para curar nódoas negras:).

Por vezes recordamos o tombo, mas já não recordamos a nódoa negra.

2 comments:

Randomsailor said...

é por estas e por outras que eu sempre acreditei em ti... :)

beijo grande

Alexandra said...
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